31 de outubro de 2010

Análise Star Wars: The Force Unleashed II PS3 - XBOX 360


A Força não é assim tão forte nesta sequência. A contagem de midi-chlorians não é alta o suficiente para que Star Wars: The Force Unleashed II seja considerado um jogo mestre jedi. Com uma história fraca, pouca variedade de inimigos e movimentos repetitivos, é evidente que este título pende mais para o lado negro da Força.

Referências a série Star Wars à parte (e olha que eu poderia continuar), o jogo diverte em alguns momentos. As cutscenes são fantásticas, muito bem animadas e dubladas, o protagonista está mais poderoso ainda e foram feitas pequenas melhorias na jogabilidade. O título não é de todo mal, mas definitivamente não é o que esperávamos para a sequência de um dos melhores jogos do universo Star Wars para os consoles.


Star Wars: The Force Unleashed II começa exatamente de onde o primeiro jogo terminou. O protagonista Starkiller está com o seu mestre Darth Vader em Kamino na cena inicial. Mas ele não morreu no final do primeiro jogo? Morreu, mas você nunca assistiu “O Ataque dos Clones”? Se os Separatistas conseguiram clonar um exército inteiro, Darth Vader decidiu clonar o seu falecido aprendiz.



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Porém Starkiller não é um clone perfeito. Durante um teste que o próprio Darth Vader propõe, onde ele deveria estraçalhar robôs que simulavam ser pessoas queridas do Starkiller original, ele falha e não consegue matar Juno, a capitã da sua ex nave e seu interesse amoroso. O seu mestre fica extremamente decepcionado e fala que desse jeito, ele não serve de nada para ele.

Confuso, Stakiller começa a se indagar sobre o que está acontecendo com ele e Darth Vader responde que são apenas as memórias de um homem morto que estão atrapalhando o seu progresso. Ele então se lembra que Darth Vader o traiu no passado, se volta contra ele e se atira pela janela para iniciar uma sequência de fuga espetacular.

Encontrando respostas

Assim que Starkiller consegue fugir, ele parte em busca do seu aliado General Kota, que foi aprisionado e está tentando sobreviver na arena imperial enfrentando monstro após monstro enquanto o público lota o lugar para ver os embates. Depois de resgatá-lo, os dois partem juntos para tentar dar um fim na guerra. Kota reforça o jogo inteiro que é impossível clonar um jedi e que Starkiller apenas sofreu uma violenta lavagem cerebral, mas não é um clone. Essa questão não fica bem resolvida em nenhum momento do jogo. É possível tirar as suas próprias conclusões, mas ninguém revela se de fato ele é um clone ou é o original.

Antes de dar continuidade a ação, Starkiller precisa de um tempo para ele mesmo. Em um breve mini chilique, ele fala que precisa se encontrar, descobrir o que está acontecendo com ele e vai para Dagobah tentar meditar um pouco e encontrar respostas.

Em Dagobah ele encontra Yoda. Animal! Um dos personagens mais importantes da saga inteira - ao lado de Darth Vader. Mas não fique muito animado com isso. Se ele fala mais de cinco frases, é muito. E ele não aparece por mais de dois minutos. Inclusive a fase inteira de Dagobah não dura nem cinco minutos. Se no primeiro jogo você podia explorar os cenários dos filmes, aqui não tem muito disso não.

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Em compensação, os outros cenários são fantásticos e grandiosos. Os estágios possuem muitos inimigos e são bonitos. Porém acabam sendo repetitivos. Você tem a impressão de que está passando pelo mesmo lugar várias vezes apenas com outras construções diferentes ao redor. Alguns caminhos são tão parecidos com os que você fez em fases anteriores que realmente da a impressão de que Starkiller está percorrendo ele novamente mas em outro lugar.

A variedade de inimigos não é muito grande. Além dos diversos Stormtroopers, que você mata com um empurrãozinho da Força, há outros inimigos maiores que são derrotados através de quick time events. Vai ser sempre o mesmo movimento finalizador. Cada inimigo tem um específico, e apesar de ser muito legal ver a primeira vez em que Starkiller usa a Força para voltar vinte mísseis contra o próprio robô que os disparou, depois da terceira vez você acaba querendo ver um movimento diferente.

A Força do amor

A história do jogo é a busca de Starkiller por Juno. Dane-se a guerra, dane-se Darth Vader atrás de você, dane-se todo mundo que está morrendo tentando salvar a galáxia. Se Dom Santiago teve as manhas de arrastar o esquadrão Delta para debaixo da terra para encontrar Maria em Gears of War II, Starkiller larga todo mundo na mão e implorando por socorro só para ir atrás da sua amada.

Mas quando ele resolve ajudar (e isso geralmente acontece porque ele ia ter que passar por ali de qualquer jeito mesmo), vemos como ele está poderoso. Agora Starkiller porta dois sabres de luz que podem ser personalizados. Conforme o jogador avança, novos sabres são destravados, cada um com uma cor e poder diferente. Você pode escolher um que faz os seus inimigos pegarem fogo quando são atingidos e outro que faz com que a sua barra de saúde seja restaurada mais rapidamente, por exemplo. O personagem também destrava novas roupas.

Entre as habilidades jedis, a novidade é o “mind trick”. Starkiller pode comandar os seus inimigos a luterem a seu favor ou simplesmente se matarem porque não são dignos de viver. Mas não são raras as vezes em que você tentar usar esse poder e ele não funciona. Conforme você derrota inimigos e arrebenta o cenário, vai acumulando pontos de experiência. Com eles é possível elevar o nível dos seus poderes – que já são extremamente fantásticos.

Assim como no primeiro jogo, Star Wars: The Force Unleashed II também tem dois finais. Um é mais surpreendente e deixa as portas escancaradas para uma continuação, e o outro é tão decepcionante quanto a história toda.

Star Wars: The Force Unleashed II tem uma história fraca que não aproveita as oportunidades para entrelaçar com a trama dos filmes, como o primeiro jogo fez. Boba Fett e Yoda aparecem na trama, mas por breves momentos e você nem pode interagir diretamente com eles em sequências de ação.

O jogo está muito bonito e Starkiller está super poderoso, mas a repetição de movimentos e inimigos tira um pouco o brilho do jogo. O que era para ser uma narrativa dedicada à história do personagem, na verdade revela muito pouco sobre ele e termina com um desfecho medíocre. Que a Força esteja presente na provável sequência de Force Unleashed II.

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