19 de junho de 2011

[Prototype]

 

Alex Mercer é um sujeito bastante confuso. Ao acordar durante sua própria autópsia, totalmente sem memórias, sem ter idéia de como foi parar ali, e ainda de quebra com grandes poderes e habilidades, o rapaz resolve ir atrás da verdade, passando literalmente por cima de todos que estiverem em seu caminho, destruindo tudo que encontra e provocando uma grandes estragos no cenário mais famoso dos games: a Cidade de Nova Iorque.

Desde o início, Prototype já se mostrou um game focado principalmente na diversão, no quanto um jogador pode destruir e arruinar uma cidade, juntamente com seus habitantes. A partida já começa com uma Nova Iorque infestada de humanos infectados por um vírus bastante poderoso. Alex, no meio disso, já é capaz de realizar seus golpes mais fatais, tendo a capacidade de derrotar tanques e helicópteros com facilidade. Após esse início, que funciona mais como um tutorial, bastante agitado e intenso, o game volta 18 dias no tempo, exatamente no momento em que o protagonista acorda e começa sua busca pela verdade. Este regresso no tempo tira grande parte dos poderes vistos nos primeiros instantes de jogatina, porém ainda é possível dar saltos relativamente altos e escalar prédios correndo por suas paredes!


Para sua vingança, Mercer pode dispor de dezenas de golpes diferentes, que podem ser comprados com pontos ganhos tanto ao matar inimigos quanto cumprir missões e achar colecionáveis pelo cenário. Existem tantos golpes e upgrades disponíveis, que será quase impossível decorar e usar todos. É normal ficar pausando o jogo para entrar no menu e relembrar como executa um golpe que você tinha comprado antigamente, mas não lembra mais como fazê-lo. Alguns upgrades Alex adquire conforme vai progredindo na história, sendo que para realizar certas missões, é obrigatório estar com certo item comprado.


A maioria dos games hoje em dia fazem com que o jogador fique parado por certos instantes ou procurem por itens médicos para se curar, itens esses que podem ser comprados ou achados pelo cenário. Fique já sabendo: o máximo que você precisará fazer para que sua saúde aumente durante Prototype, é comprar um upgrade que permite que sua barra de vida aumente. Seus itens de cura então espalhados pela cidade inteira, basta simplesmente andar por uma rua e consumir tantos pedestres ou militares. É preciso somente agarrá-los e apertar um botão para que uma sangrenta e curta animação se inicie e Alex consuma sua vítima para se regenerar. Algumas missões exigem que certa pessoa seja consumida, tanto para infiltrar uma base militar quanto para descobrir alguma coisa sobre seu passado. Nesta parte, entra a Web of Intrigue, que nada mais é que uma série de pessoas que podem ser consumidas com o intuito de revelar algo a mais sobre o que aconteceu com Alex.


Prototype definitivamente não se destaca pelos gráficos. A cidade é densamente populada (em momentos, o número de coisas e pessoas passando pela tela ao mesmo tempo são impressionantes), porém, isso se vê refletido em uma cidade pobre, sem alma, com prédios que se repetem e o efeito pop-in (aquele em que as texturas do cenário vão carregando conforme o jogador avança) aparecendo frequêntemente. Tudo bem que você não notará muito que os prédios são iguais, já que é provável que você passe a maior parte do tempo pulando de um telhado ao outro, mas um polimento maio nesse quesito só viria a acrescentar. Há centenas de colecionáveis espalhados pela cidade, que, graças ao pop-in, só podem ser percebidos quando você se aproxima deles, o que pode tornar difícil encontrar alguns. A quantidade da população infectada também interfere na coloração do ar em pontos da cidade onde a população está mais “zumbificada”. O destaque, porém, vai para o próprio Alex Mercer, que é brilhantemente animado, a física do personagem é impecável. É realmente divertido ficar correndo pelas ruas ou pulando entre os prédios só para ver os movimentos do personagem.


Apesar de toda a diversão proporcionada, há momentos em que o game chega a ser um pouco frustrante e repetitivo. Um único golpe especial pode ser útil durante praticamente todas as lutas contra os chefes principais. Como dito antes, a quantidade de elementos na tela é insana, e, por conta disso, haverá momentos em que você não sabe direito de onde vem o ataque (ou não tem chance de escapar de ataques sucessivos. Como em todo jogo, aqui também há inimigos muito chatos. Os principais “malas” são os Hunters, que podem vir em bandos contra você, só deixando a alternativa de serem atacados de longe, já que com poucos golpes eles podem arrancar grandes quantidades de energia.


Prototype é sem dúvida um game divertido, com grandes opções para se causar o maior caos possível. As habilidades que Mercer adquire com o tempo são umas das coisas mais legais de se ver. Não há nada como cortar alguém ao meio com um enorme braço-lâmina, ou então esmagá-los no chão com os seus punhos transformados em pedra. É um game que vale ser conhecido, mas, devido a suas falhas, pode perder destaque entre os donos de PS3, que possuem inFAMOUS a disposição. 

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